Vamos falar de boas segmentações para usar em campanhas pagas no Meta Ads, antigo Facebook Ads, e para quem não está familiarizado com o termo, campanha paga no Instagram ou Facebook. 

As segmentações, dentro das campanhas pagas é a escolha de quem vai visualizar aquele conteúdo e elas são divididas por categorias. Esses tipos de segmentações existem justamente para que a empresa possa além de testar, usar em determinados estágios da campanha ou estágios do seu funil. 

As segmentações, que eu considero interessantes e recomendo para qualquer negócio testar, começando pelas Segmentações personalizadas  

Uma boa segmentação personalizada é baseada num mailing com e-mails ou números de telefone, não é regra, mas começar com um mailing com 500 contatos já ajuda. Lembrando que para usar mailing, dados de clientes, você precisa da autorização destes clientes e precisa seguir com o que diz a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). 

Outra segmentação personalizada é um público baseado em quem acessou o site ou determinada área do site. Usando o pixel da Meta. Mais uma vez, LGPD precisa estar em conformidade no site. 

Essas 2 segmentações são públicos personalizados, mas com elas também é possível criar públicos semelhantes. 

Esse tipo de segmentação semelhante, conhecida como looklike, usa como referência a origem dos públicos personalizados como citei anteriormente mailing e site. 

Como funciona essa semelhança, quando você usa os públicos personalizados é como a Meta ADS tivesse um norte para buscar em toda rede de usuários que ela tem, pessoas semelhantes nos quesitos de comportamento e de consumo, porém, essas pessoas estão espalhadas pelo Brasil. Mas é como se colocasse todos em caixas. 

Exemplificando para quem nos acompanha: a alguém comprou um produto meu e eu tenho o e-mail, o WhatsApp desse cliente, agora eu, quero vender para as outras pessoas que eu não conheço, mas sei que pessoas iguais a ela podem querer comprar. Então faço uma grande lista com esses meus possíveis clientes, com esses dados… Subo esse arquivo no gerenciador de anúncios, a Meta ADS por sua vez, vai identificar com base nos dados que ela tem dos usuários, quem são os outros espalhados no Brasil, iguais em termos de comportamento, interesse e consumo. Aí vai dar a possibilidade para a empresa o anunciante de trabalhar com esse público semelhante  

Porém, lembrando que o anunciante não sabe quem são essas pessoas, você não tem acesso a elas, ou qualquer tipo de dados de ninguém. É claro, somente aqueles que o anunciante já subiu no arquivo, mas não é possível de saber qual deles o Facebook usou como referência. Só reforçando que o anunciante não tem acesso a nada do usuário. 

A Meta vai oferecer esse público, criado a partir da origem que você usou, para exibir seus anúncios para as pessoas semelhantes porque eles sabem quem são esses usuários. 

O mesmo processo ocorre com o site, se alguém acessou meu site e ele possui o pixel da Meta, eu posso criar a origem de quem acessou o site e pedir para a Meta Ads encontrar e criar um público semelhante de quem acessou meu site. 

 

Essas segmentações são interessantíssimas de testar, pois elas já trabalham com elementos que partem de uma origem segura, já partem de bases de conversão. Ou seja, podem ser mais propensas a comprar ou converter.  

Quem precisa trabalhar com público regional, quando está configurando a campanha, puxa esse semelhante, mas escolhe exibir somente para aqueles que estão na sua cidade, por exemplo. 

Outro ponto, Todo o planejamento de uma campanha paga, começa com quanto se tem para investir, não é possível fazer muito com pouca verba. É como querer fazer maratona de chinelo arrebentado.  

Para o caso de verbas mais curtas, sugiro o uso de segmentações básicas, mas com bons tópicos de conexão com o público, trazendo o máximo de informações possíveis ou até mesmo endereço do concorrente. 

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