Vamos conversar hoje sobre a humanização das marcas, que é uma estratégia utilizada no marketing digital para criar uma proximidade da empresa com seu público-alvo. facilmente é confundida com a personificação da marca. 

A diferença é que a personificação traz uma pessoa, uma figura que representa a marca para ser o rosto, a pessoa de fato, enquanto a humanização traz valores humanos a marca: como a empatia, ética e alia sentimentos para gerar proximidade e influência. 

Existem alguns pilares para gente humanizar a marca. Eu gosto de trazer exemplos, pois acho que facilita, quem nos acompanha vai entender o que digo por aqui. Vamos pegar um exemplo claro, antigamente a gente colocava em quadros e fixava nas paredes os valores e visão da empresa e bastava.  

Hoje a gente precisa retomar esses quadrinhos, porém inseri-los realmente na comunicação e claro nas ações do marketing digital.  

Geralmente a humanização inicia internamente, aliar o discurso a prática. Por exemplo: uma marca humanizada preza pela experiência do cliente, logo, se a empresa tem um cliente que está com algum problema, e no fluxo interno de resposta a esse cliente, não tem empatia, não tem uma agilidade para responder e solucionar, nada tem a ver com a boa experiência.  

Se a marca prega que é humanizada, mas não se solidariza ou não se engaja com campanhas humanitárias ou sociais, o discurso contradiz a prática. 

Comece internamente – uma cultura mais humanizada. 

Simplifique a comunicação, tente deixar as coisas mais fluidas e simples. E sem tantas etapas. 

Personifique tudo que for possível. Isso cria uma relação diferente da marca com seu público. 

Nas redes sociais, usar a personificação utilizando histórias reais, e trazendo emoção aos conteúdos, contar mais sobre as experiências do cliente, vai humanizar a marca. Para muitos leitores, isso pode ser distante, mas vamos ao exemplo prático. Uma loja de roupas, usar clientes reais, com a roupa, ou ainda o gestor ou colaborador para mostrar a peça, como fica realmente num corpo real. É personificar. Agora, digamos que o cliente, de repente usou a roupa num jantar especial. Você traz a personificação, usando histórias reais e se sensibiliza por participar de momentos especiais dos seus clientes.  

A criação da comunidade em torno da marca: você pode simplesmente achar que adotar um grupo de WhatsApp serve, mas isso não é humanizar. 

Quando você alia os valores da marca, cria e usa uma comunidade em torno dela, está indo além, e humaniza. Vamos para um exemplo simples. Se nos valores da empresa, diz que se importa com a qualidade de vida e a vida ativa das pessoas como um todo. 

Vamos pegar aquele grupo do WhatsApp, e a marca vai incentivar que seus clientes, de repente participem de uma caminhada ou corrida de rua, e vai estar presente no evento, com camisetas personalizadas, e vai oferecer um café da manhã após o evento. Porque nos valores da empresa está a qualidade de vida, uma vida mais ativa, saudável. Além de criar uma conexão forte com seu cliente, está aplicando seu discurso, criando a proximidade, e quem sabe, recepcionando seus clientes no café pós corrida, ainda gere uma venda ou outra. 

Agora pense como cliente, ver que várias mulheres e pessoas comuns, estavam juntas em uma atividade, que depois tiveram um momento diferente… é natural que esse cliente tenha uma outra percepção e se aproxime mais, e talvez crie um desejo de pertencer. 

Só cuidado, não trate a humanização como um modismo, modismo passa, valores ficam. 

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