Primeiro, vamos entender o que é o Google Analytics. Trata-se de uma ferramenta de monitoramento e análise de atividades de uma plataforma, que pode ser um site, loja virtual, portal ou aplicativo. É um serviço gratuito (para a maior parte do público) e utilizado desde 2005. Com ele, você consegue saber quase tudo sobre o que acontece dentro da sua plataforma, relacionado ao comportamento do usuário. É possível obter informações como os conteúdos mais acessados, o dispositivo mais usado para acessar, o tempo que o usuário permanece na plataforma, informações demográficas, se ele acessou mais de uma página e o caminho que ele percorreu até sair do seu ambiente. Enfim… quase tudo.

E, como tudo no marketing digital e na internet, o Google Analytics é incrível e volátil. Ele está em sua nova versão, a 4ª versão, o GA4. Porém, essa mudança foi tão drástica que muitos profissionais estão adiando sua atualização, pois ela é muito diferente. E, claro, muitas empresas nem sabem que essa mudança é tão significativa e que o prazo para sua implementação está se esgotando.

Como mencionei, o GA4 é uma atualização, mas, na minha opinião, é quase uma nova ferramenta, pois muita coisa mudou: desde a instalação, a captura de informações, o visual, as integrações… enfim, é outro método. Imagine que, por pelo menos 15 anos, tudo funcionou de uma maneira e agora tudo muda.

“Ah, mas por que é necessário o GA4?” A versão UA, Universal Analytics, tem data para encerrar: julho de 2023. A partir de então, o Universal Analytics deixará de coletar dados. Como os métodos de coleta, nomenclatura e visual são diferentes, não é possível comparar os números entre as versões. Por isso, as empresas e os profissionais precisam de histórico, de lastro. E quem acha que trabalhar com relatórios antigos será suficiente está enganado, pois os métodos são distintos. Quanto antes você começar a trabalhar com o GA4, mais informações terá e menos dolorosa será a transição.

Essa mudança ocorreu devido à atualização da tecnologia, que antes era mais focada em sites e agora abrange sites e aplicativos. Basicamente, os navegadores não funcionarão mais da maneira que conhecemos, principalmente em relação às questões de privacidade do usuário e, o mais importante, ao registro de ações, os chamados “eventos”.

Antes, a coleta de dados se baseava em sessões, mas agora todos os eventos são registrados. Esses eventos correspondem às atividades que o usuário executa, como clicar em um menu, rolar a página para baixo, visualizar um vídeo incorporado, entre outros. Para você ter uma ideia, existem aproximadamente 12 eventos padrão para sites e 85 para aplicativos, isso no pré-configurado, com um limite de 500 eventos por propriedade.

Então, resumindo, temos o seguinte cenário:

  1. Instale e configure o GA4 o quanto antes, usando o GTM (Google Tag Manager) para isso.
  2. Certifique-se de que a configuração do Universal Analytics também esteja presente no GA4, incluindo as integrações com Google Ads e outras ferramentas.
  3. Podemos manter os dois (Universal Analytics e GA4) por enquanto, mas não será possível operar sem o GA4, e não há indicações de que haverá migração automática de dados.
  4. Nos relatórios para seus clientes, já mostre as diferenças numéricas entre os dois sistemas e defina um prazo para exibir relatórios apenas com dados do GA4.

Se você ainda não tem o Google Analytics ou não entende muito sobre o assunto, recomendo entrar em contato com seu fornecedor e pedir para configurá-lo. Lembre-se de que essa é uma propriedade da empresa, e não do fornecedor. Portanto, os acessos e as propriedades devem estar sob controle da empresa. E já peça para instalar o GA4, assim você começa com tudo em ordem.

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