Primeiro passo do gestor de tráfego é o gerir o trânsito de veículos, pode ser chamado também de manobrista em algumas localidades, porém no marketing digital é um termo novo, usado para uma atividade bem antiga que está sendo muito mal utilizada.
Tentando deixar mais claro, um termo utilizado erroneamente, que é a função tráfego e um dos objetivos de campanhas pagas, num vasto universo de possibilidade. Então por exemplo, quando você ouve alguém falar que é gestor de tráfego, ele ou é manobrista ou ele só sabe fazer uma categoria de determinada plataforma em mídia online paga.
Já quem se denomina MídiaOnline ou Midia On, ou Midia Paga, é o profissional que além de dominar das estratégias de investimento pago nas plataformas, também consegue executar as estratégias em campanhas pagas e manja de campanhas no Google, Meta, Linkedin Ads, TikTok Ads, social Ads de forma em geral, Bing, Midia programática, Taboola, inventário em portais, enfim, a mídia on vai distribuir a verba, nas diferentes plataformas e oportunidades de acordo com a estratégia da marca.
Agora vamos para o mundo estranho de todo dia:
A expectativa da empresa que busca um gestor de tráfego é fazer com que esse profissional leve para o destino, tráfego ou acessos de pessoas e que aumente as vendas, e pagar por isso. E aí que mora a falha. Mas esse profissional não vai fazer isso em específico. Na verdade, ele vai tratar de exibir de maneira paga a empresa ou a mensagem em diferentes plataformas, e a partir dessa exposição pode gerar esse movimento de levar pessoas a conhecer mais o negócio, a empresa ou o produto, mas a premissa é gerar essa exibição paga.
Outro ponto importante, só faz mídia paga a empresa que está com seus processos em dia e preparada para isso. Porque, só vai expor mais e de maneira paga, os problemas que a empresa tem. Por exemplo, a emrpesa faz mídia paga, e tem como objetivo gerar conversas no WhatsApp, mas não tem um atendimento eficaz, ela não converte.
Se a empresa quer fazer mídia paga, mas o site não está em conformidade, não converte.
Se a empresa, quer falar com um público, mas usa da estratégia genérica, não vai converter.
Para fazer campanha paga, é importante lembrar que é necessária uma preparação, que é uma construção e que participará de um leilão, meses mais concorridos, pode ficar mais caro, segmentações podem deixar sua campanha mais cara. É normal ouvir “nossa, mas mês passado com 50,00 impactava o triplo” … Sim, porque o cenário do leilão, da estratégia, do criativo, era outro. Para quem nos acompanha, se esse for o cenário, teste outras segmentações, experimente novos criativos, banners diferentes, tente se possível, mudar a verba. É natural que as verbas progridam, se o arroz ficou mais caro, a mídia paga também fica… É o leilão.
Estude a concorrência para ver se o seu produto não está caro demais, ou se ele não está barato demais, e principalmente se a percepção de valor por parte do cliente está correta.
Importante também saber que quando a empresa faz mídia paga, nem sempre será possível cravar que a conversão foi diretamente pela campanha. Quando um usuário é impactado, ele vai acessar o site, de repente ele entra nos outros canais para ver mais dessa empresa, mas ele decide ir até a loja física, e é na loja física que ele compra. O vendedor, o atendente nem sabe do histórico. Então a empresa precisa estar atenta e entender do conjunto da obra.
Ao contratar um profissional, fuja se ele usar jargões, se ele prometer resultados incríveis já de saída, se ele já de imediato sugerir um valor mínimo de investimento na plataforma, se ele não teve acesso a histórico, não teve tempo para estudar um pouco mais sobre seu produto/serviço e negócio. São sinais que a empresa está contratando um profissional meia colher.
Trabalhar com mídia paga e esquecer dos conteúdos regulares e orgânicos, será ruim. Lembre-se que o usuário pesquisa, entra para conhecer, para saber mais.
Se a venda não ocorrer, saiba que ocorreu a exposição e foi pago por isso.
Por fim, não esqueça que a mídia on não fará milagres. É necessário um trabalho em conjunto.
