Acabei de ler uma reportagem sobre o Submarino (você pode ler aqui)
Vamos excluir a questão do direito do consumidor que é ÓBVIO que isso não se discute.
Mas levanto aqui o debate: Até que ponto o cliente também é culpado por comprar em empresas que tem péssima fama?
Comprar no Submarino e acreditar que vai receber o produto comprado e ele ainda virá em perfeito estado, é o mesmo que acreditar que a Americanas vai cumprir o prazo de entrega (salvo alguma raras exceções) que existe papai noel, que a reforma tributária vai sair… enfim.. é inocência? Ou burrice mesmo?
O que aconteceria se de fato as pessoas parassem de comprar nestas “lojas”?
O que acontece é que ainda poucas as pessoas reclamam seus direitos e pouquíssimas pessoas tomam atitudes diferentes. Oras, é muito simples, está ruim, teve uma experiência negativa, NÃO consome mais o serviço, nem mesmo compra mais o produto daquela marca ou da empresa. Como a empresa faz sem cliente? O que a empresa faz quando percebe que está perdendo MUITO cliente? Elas serão obrigadas a mudar ou fecharão. Mais rápido e mais eficiente que qualquer processo é a justiça feita pelo do consumidor.
Reforço, não está certo o que a loja fez, e não vamos discutir o DIREITO DO CONSUMIDOR.
Abro o espaço para o debate. Qual a sua opinião?
Beijos
@FernandaMusardo
Ah! Só mais “coisinha”: O Submarino vende macarrão?
_A questão aqui é que a cultura de saber quais são seus direitos e deveres ainda não ocupou o lugar da “lei de Gerson”. Enquanto perdurar este desejo oculto de levar vantagem, todos perdem, principalmente os profissionais de marketing sérios e os consumidores conscientes. Não é raro encontrar casos de empresas com suas estratégias equivocadas, por exemplo, de fornecer sacolas retornáveis passando-se de “ecologicamente responsáveis”.
_Dá para dizer sim que a culpa é do cliente, porque ele continua comprando em lugares que o desrespeita, desde um péssimo atendimento em qualquer loja física ou mesmo virtual. Não basta que mecanismos legais estejam à disposição do cliente em sua defesa, porque o descaso de quem deveria respeitar quem consome encontra amparo justamente em quem despreza o bom senso.