Este é meu primeiro post, e vou começar falando de empresas x profissionais

É engraçado (pra não dizer triste) ver, ler tantos anúncios de vagas, empresas buscando o melhor profissional, aquele com graduação, especialização, mestrados, e tudo que elas tem direito, pois bem, depois de uma corrida incessante e quase como buscar uma agulha no palheiro elas enfim contratam o tão sonhado profissional perfeito…. mas aí vem a gracinha.

Pois assim como as empresas buscam profissionais de primeiras estes mesmo também querem uma empresa moderna, dinâmica, com pensamentos na inovação…

Depois de contratos assinados e dois meses passados (período de experiência) começa a palhaçada, a primeira atitude é com relação ao salário que antes o prometido era aumentar logo que terminasse o período de experiência, mas aí… começa o papinho: “sabe, veja bem… e bla bla bla” ok você, um profissional power que é, compreende tudo e leva numa boa, mas aí… ela começa com aquela “pressãozinha” básica: “e aí? Como está? Quanto tempo? Sabe o cliente está pressionando”, e todo aquele discurso “porque aqui você terá um ambiente tranquilo, sem cobranças, você terá todo a liberdade pra criar”…foi por água abaixo, agora o que ela quer é a rapidez e ao mesmo preço (afinal seu salário não aumentou) e sem muita folga. Então começa outro estágio, você levanta pra ir no banheiro e sente aquele olhar te seguindo como se estivesse sendo monitorado, parece até que existe um limite de quantas vezes é permitida a ida ao banheiro, quando você levanta pra ir no café então… noooooossaCRIME afinal você é um robô que vai conseguir ficar acordado com toda aquela pressão sem ao menos uma cafeína pra ajudar…

A empresa começa a esquecer que ela contratou um excelente profissional e aí começam os cortes. A primeira providencia, é cortar as redes, afinal redes sociais só servem para ficar perdendo tempo com conversinhas (pobre visão). A segunda é claro, pouquíssimo tempo depois do 1º corte vem à internet como um todo, porque assim como as redes sociais você só utiliza pra matar o tempo. A empresa não consegue ver que os bons profissionais utilizam a web a seu favor, como uma ferramenta de trabalho.

E então você passa acessar a web só no seu horário de almoço, ou seja você não almoça mais, só engole a comida e volta pra sua baia, porque isso também já mudou, todo aquele ambiente clean já não existe mais.

Aí claro, o rendimento começa a cair, porque oras que empresa é esta? Já não é mais a mesma que você se encantou que conseguiu te seduzir. O seu salário? Hahahaha o seu aumento que viria em menos de 6 meses não veio, o que veio foi um ajuste previsto pelo seu sindicato (palavra que empregado “peão” e empresa provinciana adoram).

Então o nível baixo, o último tolerável para um bom profissional, ela simplesmente começa a te monitorar, busca você pelo seu cartão ponto, ela começa a observar se você registrou sua saída, sua entrada, se você bateu seu cartão na hora do almoço, e que horas foi isso, porque ela não quer te pagar horas extras. E o mais engraçado (e novamente pra não dizer triste) ela quer que você faça hora extra porque você precisa ter o “sentimento de dono” “vestir a camisa” sabe aquele papinho de sempre, mas não quer que você registre no ponto, aí vem com aquela ladainha de que vamos fazer “banco de horas”, porque aí você terá flexibilidade de horário e bla bla bla… piada, lorota, tudo mentira, experimente sair no meio da tarde pra compensar banco de horas pra ver se seu patrão não enfarta.

Então e por fim ACABOU você desiste daquela empresa.

E pra empresa? Ela volta a tão difícil tarefa de procurar um “profissional qualificado” mas ela não percebe, ela não consegue ver o que acontece dentro dela.

Aí então você vê em jornais matérias sobre “mercado necessita de profissionais qualificados” “Há vagas, mas não há bons profissionais” será?

Se a empresa que você trabalha é assim, deixe seu registro, e se você que é uma empresa observe o que você está fazendo com seus bons profissionais

Até!!

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