Já disse outras vezes por aqui que o usuário de rede social é ativo, engajado e crítico. Talvez nem todos sejam assim, mas as pesquisas mostram que a grande parte é. Inteligentemente, Barack Obama e sua equipe de campanha já vislumbravam a possibilidade da rede em 2008, quando a vitória do presidente dos Estados Unidos da América foi atribuída, em grande parte, a sua campanha política nas redes sociais em especial o Twitter.

O tempo passou, o primeiro mandato de Obama também, e no ano passado, com um grande investimento, a campanha da reeleição também concentrou sua força nas redes sociais. Moderno e antenado às novidades tecnológicas, Obama agora vai tentar ficar mais próximo dos cidadãos americanos e, na tarde de hoje, a partir das 16h50 (horário de Brasília), ele irá responder as perguntas que mais obtiverem votos no canal oficial da Casa Branca no Youtube. Todos poderão enviar gravar e enviar a sua pergunta para o presidente e também votar nas perguntas já enviadas clicando em “Gostei” e “Não Gostei”.

Os internautas estão bem valorizados na país mais importante do mundo. No ano passado, Obama já tinha realizado um evento parecido e agora o vice-presidente, Joe Biden, prometeu um encontro com internautas para discutir o controle de armas no país.

Atitudes como essa aproximam e valorizam o usuário, mas ainda são mínimas e restrita a poucos políticos. A presidenta Dilma Rousseff, por exemplo, prometeu “conversar mais” com os usuários do Twitter após sua eleição em 2010, mas até hoje não apareceu. Seu Instagram é atualizado pela Assessoria de Imprensa da Presidência da República.

Talvez seja aquilo que a Fernanda Musardo falou uma vez: estar nas redes é expor tudo que a marca tem de bom ou ruim. Eu amplio o pensamento: a marca, a pessoa, o sistema político. Torço por uma mudança de pensamento e mais atitudes como a de Obama.

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