Semana passada contribui para uma matéria sobre influenciadores digitais na vida de criança e adolescentes laaaaa em Salvador (matéria completa aqui)

Esse assunto traz algumas reflexões importantes:
A primeira delas é o poder de influência de pessoas que nem sabemos quem são, nem de onde vieram na vida dos nossos filhos ainda em formação.
Mas vamos falar a verdade:  só mudou o meio ne. Antes isso ficava a cargo da TV. Hoje qualquer ser pode fazer a cabeça de seu filho através de fotos e videos curtos de 10s nos snaps e instas da vida.
A diferença maior que vejo está  no consumo. Tudo está na mão de adolescentes a qualquer instante. 24h por dia.
Esse é o ponto, deliberamos ao smartphone o que deveria ser de responsabilidades dos pais. A distração, a informação e a formação nas telas de aparelhos.
Se ja não bastasse isso, a ausência de controle, de vigia, de monitorar faz ser ainda mais perigoso esse ambiente.
É complicado segurar, é dificílimo controlar. Passo isso com meus filhos com 8 e 12 anos que querem o tempo todo ficar conectados.
O que fez a gente se ligar nisso foi qdo estávamos passeando na livraria e João meu filho que na época tinha 6 anos, deu um grito:

” Noooooooosssa véio é o Rezende! Mãe esse cara é um máximo.”

Fiquei muda, envergonhada e soltei o clássico:
“Quem é Rezende?!”
Ele só falou:
“É Youtuber”

Putz que droga de mãe que sempre está conectada, “trabalha com internet” e nem sequer sabe quem é Rezende e como que esse guri conquistou meu filho?

Percebi também que não era só com o João, com a Paula acontecia o mesmo. Mas ela mais quieta nunca eu iria perceber. Mais perigoso ainda.
Foi aí que percebi que só falar, orientar não era suficiente precisava estar ligada nesse mundo, assistir os vídeos do dito e monitorar tudo.
A partir deste dia percebi que não era o tempo que ele ficava conectado, mas o mais importante era o que ele via, assistia e aprendia durante esse tempo.
Passei então a selecionar o que ele via. Iludida! . Não funcionou também.
O que funcionou  mesmo foi me inteirar e conversar sobre o mundo deles. Isso aproximou ainda mais eles de mim.
Isso é difícil. Conhecer algo que não gosta, não te desperta interesse e aliado ao “perder tempo” é bem complicado. Tarefa difícil.
Hoje a tarefa é dividida o Igor pai deles acompanha determinados assuntos e eu outros.
Está longe de ser um modelo, mas foi a saída que encontramos. Hoje ja não é mais perda de tempo, é ganho.
Mas a rotina de monitorar, vigiar e controlar ainda prevalece ainda também prevalece o: “esse canal não vê mais”. Tem muita coisa ruim. E sempre quando vemos algo que foge daquilo que ensinamos, nós mostramos, conversamos e está muito melhor assim.
Pais e responsáveis fiquem ligados no que seus filhos fazem com celular e computadores.

 

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