Nossa consultora Fernanda Musardo, em reportagem para o Jornal do Estado, fala sobre a forma como os candidatos a Prefeitura de Curitiba não aproveitam o potencial que a mídia social possui. Na primeira parte deste post, nossa especialista fala sobre o uso desta ferramenta nas campanhas e também faz uma avaliação  acerca da maneira como os candidatos Ratinho Junior e Gustavo Fruet utilizam as redes sociais. Confira abaixo!

Candidatos x Redes sociais

O uso de ferramentas da internet, em especial das redes sociais, pode alavancar uma candidatura, dizem especialistas. Segundo a consultora digital e especialista em mídia social, Fernanda Musardo, como o canal permite uma grande interatividade com o cidadão, ele representa um novo meio de conquistar eleitores, coisa que não existia há alguns anos atrás. Porém, este grande trunfo parece não estar sendo bem aproveitado pelos candidatos a prefeito de Curitiba. De acordo com a especialista, erros comuns como pauta repetitiva e pouca interação têm sido comuns.

Um dos principais erros, segundo Fernanda, é a falta de planejamento, etapa crucial para o bom andamento das redes sociais. “O que pode ser visto com todos os candidatos é que não existe um planejamento, muito menos uma pauta. É preciso também manter o ritmo das publicações em todos os canais”, afirma. Um dos assuntos mais recorrentes nas redes dos candidatos tem sido a agenda. Sobre isso, a especialista diz que eles podem acabar entediando os eleitores. “Falar da agenda é válido, mas somente bater nesta tecla, é chato. Menos celebridade e mais ideias, falar mais da nossa cidade sem ataques a governos e principalmente responder os questionamentos, interações que o eleitor/usuário faz e deseja receber”, avalia.

candidatos de curitiba - www.musardos.com.br

Pela rede social ser um canal de extrema interação, Fernanda também avalia que este potencial em sido pouco utilizado pelos candidatos. Responder e participar mais ativamente das questões levantadas pelo usuário e trocar informação são recursos que não tem sido muito utilizados, segundo ela.Outro ponto destacado pela especialista é que nenhum candidato procura fazer de forma diferente a utilização dos canais de mídia sociais. Para ele, eles deveriam proporcionar uma experiência diferente para o eleitor e principalmente aproximar o eleitor ao candidato e suas propostas. “Não adianta estar em todos os canais se não tiver conteúdo diversificado e atraente para o usuário/eleitor. É preciso tomar ficar atento se o público que está te acompanhando é potencial eleitor, ou seja, será que no seu perfil estão os eleitores de Curitiba por exemplo?”, questiona. Ou seja, o candidato deve ter em mente que apenas criar perfis nas redes sociais não torna o candidato melhor que os demais. “O fato do perfil ter milhares de seguidores e fãs não quer dizer que todos eles irão votar no candidato que segue”, explica Fernanda.

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E uma das principais falhas apontada por Fernanda é a falta de destaque para os candidatos a vice de cada chapa. “A candidatura é feita em dupla e cada candidato tem seu perfil individual, mas não podemos deixar de lado a imagem da pessoa que vai administrar junto a cidade. Estruturar os canais dos vices é de grande importância e merece atenção das equipes da campanha”, aconselha. “Aproveitar a audiência que o usuário está abrindo é fundamental. Trabalhar com propostas, discussões, debater assuntos pertinentes ao cargo que está pretendendo e o que o cidadão eleitor deseja em qualquer plataforma”, diz Fernanda Musardo.

Não perca a segunda parte da reportagem com a avaliação dos candidatos Rafael Greca e Luciano Ducci.

Notas: reportagem

  • Fonte: Jornal do Estado – n° 9484, agosto/2012
  • Reportagem: Amanda Kasecker
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